quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Tornar-se alemão

A alma alemã tem corredores e veredas em si, no seu interior existem cavernas, esconsos e masmorras; sua desordem tem muito do encanto do mistério; o alemão conhece os caminhos tortuosos para o caos. E como toda coisa ama seu símile, o alemão ama as nuvens e tudo o que é turvo, cambiante, crepuscular úmido e velado: todo tipo de coisa incerta, inacabada, evasiva, em crescimento, ele se sente como 'profundo'. O alemão mesmo não é, ele se torna, desenvolve-se.

(Nietzsche)